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Empreendedorismo Feminino: Um caminho sem volta

Por Josanne Marchon, do CMEC-RJ - Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura do Rio de Janeiro


 

Nunca se falou tanto em:

  • Empoderamento feminino,

  • Ocupação de espaços pelas mulheres,

  • Representatividade feminina,

  • Protagonismo feminino.


Mas, o que estas expressões trazem de significativo para as mulheres e o universo feminino? É essa, dentre outras indagações referentes ao empreendedorismo feminino, que me proponho a expor meu pensamento e reflexões.


Protagonismo feminino


O empreendedorismo feminino pode ser definido como um conjunto de negócios criados e administrados por uma ou mais mulheres.


Nesta perspectiva, podemos entender que a liderança feminina vai além da gestão feminina de seu próprio negócio, expandindo-se para a ocupação de cargos da alta gestão nas organizações.


Mulheres em cargos de alta gestão


Importante destacar que o perfil empreendedor:

  1. Busca por autonomia,

  2. Autoconfiança para inovar,

  3. Determinação,

  4. Elevado otimismo,

  5. Ousadia frente aos riscos,

  6. Paixão pelo que faz,

  7. Busca por mudanças e resultados,


Perfil empreendedor feminino


É inerente a homens e mulheres, portanto, há de haver espaço nos mais diversos campos do conhecimento humano para que homens e mulheres possam construir suas trajetórias profissionais.


Empreendedora criativa e com imaginação


De acordo com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, “ser empreendedor significa ser um realizador, que produz novas ideias através da congruência entre criatividade e imaginação”.


Porém, para as mulheres, ao longo da história da atuação feminina no universo das profissões, não tem sido fácil a ocupação dos espaços tampouco o reconhecimento da legitimidade desta ocupação.


Reconhecimento e legitimidade da atuação feminina nas profissões


Portanto, o empreendedorismo feminino, para além da definição do termo, representa a quebra de paradigma quanto à capacidade de liderança da mulher.


Empreendedorismo feminino, no Brasil


De onde vem a expressão empreendedorismo?


Ao longo da história da humanidade, alguns fatos são reconhecidamente resultado de pensamentos e ações inovadoras e criativas, capazes de surpreender, como por exemplo, a construção das pirâmides do Egito, em um período em que não havia máquinas, equipamentos e tecnologias com as quais podemos contar atualmente.


Empreededorismo


As grandes navegações, protagonizadas por Portugal, Inglaterra, Holanda, Espanha e França, são, também, exemplos de resultados alcançados por pessoas com espírito empreendedor.


O que se pode apreender destes exemplos é que os resultados obtidos decorreram de pessoas dispostas a assumir riscos.


Resultados obtidos decorrem de assumir riscos


Na primeira metade do século passado, o cientista político e economista austríaco Joseph Schumpeter afirmou que: “O capitalismo é influenciado por uma força chamada processo de destruição criativa, fundamental para extinguir velhos produtos, metodologias e mercados e substituí-los por coisas novas”. 


E foi além, afirmando que: “O empreendedor é o responsável por esse processo, sendo um agente de transformação”.



Diante dessas ponderações, falar acerca do empreendedorismo feminino no Brasil de hoje, invariavelmente, passa pelo nome de Luiza Helena Trajano, grande liderança feminina no segmento do varejo.


Luiza Helena Trajano (Fonte: Wikipedia)


Luiza Helena Trajano é uma das Conselheiras da Diretoria Consultiva do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura – CMEC, uma iniciativa, ligada às Associações Comerciais, que atua em conjunto com lideranças femininas para debater e incentivar temas que impactam diretamente no empreendedorismo feminino no Brasil.



Presente em 25 dos 27 estados da federação, o CMEC tem contribuído para a capacitação das empresárias e empreendedoras possibilitando o desenvolvimento de lideranças femininas nos diversos espaços sociais.


Através do debate de grandes temas nacionais, que impactam na economia, no varejo, nas indústrias, no comércio e nos serviços, o CMEC atua como instrumento para que lideranças femininas discutam seus problemas e proponham novos rumos positivos para a comunidade empresarial, com perspectiva de geração de valor que mobilize as corporações organizadas.



O CMEC também incentiva a economia criativa, que pode ser implementada por meio do empreendedorismo, possibilitando o desenvolvimento da cultura e uma maior inclusão social.


O CMEC é reconhecido como órgão de apoio às mulheres que ocupam posição de liderança, seja em uma empresa privada ou em seu próprio negócio.


Contribui para o aumento do número de mulheres em posições de destaque, como forma de construir uma sociedade mais justa e equilibrada.


Construção de uma sociedade mais justa e equilibrada, entre homens e mulheres


Sororidade, empreendedorismo, ética, diversidade, liderança, cooperativismo, inclusão social, liberalismo econômico, profissionalismo, conhecimento, educação, qualificação, protagonismo e cultura constituem os valores do CMEC.



Portanto, fazer parte do CMEC fará toda a diferença para as mulheres que desejam empreender ou que já estejam empreendendo. Procure a Associação Comercial mais próxima de você e associe-se ao CMEC!


Josanne Marchon, do CMEC-RJ - Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura do Rio de Janeiro


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1 commentaire

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Walter José
Walter José
23 avr.
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Muita clareza nas palavras da Josanne sobre o empoderamento feminino que mais que uma tendência, trata-se de uma necessidade para um mundo melhor!

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